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Na quinta aula, Olavo de Carvalho enfatiza a importância da formação literária como base essencial para o estudo filosófico. Ele argumenta que a filosofia deve estar profundamente enraizada na experiência real , mediada pela imaginação, sensações e narrativas literárias. Sem essa fundamentação, as teorias filosóficas tornam-se vazias e desconectadas da realidade , comparáveis a dinheiro sem lastro. Olavo critica a filosofia moderna , especialmente a de Descartes, que, segundo ele, utiliza a “dúvida metódica” como uma figura de linguagem para encobrir experiências pessoais de angústia e medo. Isso resulta na criação de sistemas lógicos que não refletem a vivência concreta, levando a uma alienação intelectual . Ele argumenta que muitos filósofos modernos constroem "teatrinhos mentais" que afastam o pensamento da experiência real, tornando as ideias filosóficas desprovidas de substância. A formação literária é apresentada como crucial para desenvolver a capacidade de reconstruir experiências e interpretar doutrinas filosóficas como narrativas. Ler romances, poemas e peças de teatro enriquece a imaginação e prepara o estudante para compreender as complexidades das teorias filosóficas, permitindo uma reconstituição imaginativa das experiências subjacentes. Autores como Dostoiévski e Tolstói são citados como exemplos de como a literatura pode refletir conflitos filosóficos reais. Olavo também discute a diferença entre fé e doutrina . Para ele, a fé original do Cristianismo é a confiança em Cristo , baseada em experiências vividas, e não apenas na adesão a doutrinas sistematizadas. Ele alerta contra a confusão entre narrativa e doutrina, defendendo que a verdadeira fé não se baseia em argumentações lógicas, mas na presença real dos fatos vividos. Além disso, Olavo critica o sistema de ensino brasileiro , que, segundo ele, promove um discurso acadêmico desvinculado da realidade, fomentando o emburrecimento intelectual . Ele argumenta que os estudantes são treinados para dominar uma linguagem teórica sem terem vivenciado a narrativa literária de forma plena, resultando em uma compreensão superficial e mecanizada da filosofia. Durante a aula, Olavo responde a perguntas sobre a influência dos árabes na Renascença, defendendo que a contribuição foi menor do que geralmente se acredita e que os monges de Saint-Michel já haviam traduzido grande parte das obras de Aristóteles para o latim. Ele também aborda a questão de como identificar e lidar com doutrinas que mascaram experiências reais, destacando a importância de uma investigação histórica e imaginativa. Em conclusão, Olavo de Carvalho reforça que a filosofia deve estar intimamente ligada à experiência humana concreta , utilizando a formação literária para enriquecer a imaginação e evitar a alienação causada por discursos teóricos desconectados da realidade. Ele encoraja os estudantes a lerem os clássicos da literatura universal de forma ingênua, como se fossem testemunhos reais, para desenvolver um repertório imaginativo robusto que permita uma melhor compreensão filosófica.…
 
Na Aula 4, Olavo de Carvalho aborda profundamente a alienação na sociedade moderna e a importância da sinceridade e unidade da consciência para a vida filosófica autêntica. Inicialmente, ele retoma um texto de Louis Lavelle, destacando momentos "privilegiados" onde a vida revela sua significação, criando uma sensação de unidade entre o indivíduo e o universo. No entanto, essas experiências são fugidias, rapidamente suplantadas por preocupações materiais e egoístas que levam à dispersão e miséria. Olavo enfatiza que a verdadeira sabedoria reside em preservar e reviver esses momentos de lucidez, integrando-os na existência cotidiana para manter a integridade interior. Ele argumenta que a modernidade impõe pressões inéditas, como horários rígidos, burocracias e isolamento social, que alienam o indivíduo de si mesmo e de sua verdadeira essência. Diferente de épocas passadas, onde as pressões eram coletivas e menos invasivas, a sociedade contemporânea fragmenta a unidade interior, promovendo medo e submissão. A moral cristã, segundo Olavo, foi cooptada pelo Estado moderno para servir como mecanismo de controle social, transformando valores autênticos em ferramentas de opressão. A família, idealizada pela moral cristã, tornou-se também uma fonte de alienação quando imposta como um padrão burguês de respeitabilidade e controle. Ele critica como obrigações externas frequentemente suprimem a autenticidade individual, levando à traição de si mesmo. Para combater essa alienação, Olavo sugere uma atitude de seriedade máxima diante da vida, inspirada na consciência da morte. Encarar a vida à luz de sua finitude ajuda a priorizar o que é realmente significativo, resistindo às pressões sociais transitórias. Ele defende que a filosofia não deve ser apenas um estudo intelectual, mas um exercício espiritual e moral que fortalece o indivíduo internamente. A leitura de boas obras literárias é apresentada como um instrumento essencial para expandir o repertório de experiências humanas, permitindo comparações e reflexões profundas sobre a própria vida. Olavo recomenda leituras como "Recordações do escrivão Isaías Caminha" de Lima Barreto e "O Feijão e o Sonho" de Orígenes Lessa, que exemplificam a luta do indivíduo contra as pressões externas e a busca pela autenticidade. Olavo também discute a importância de reduzir o número de opiniões para melhor controlar o que se conhece e desconhece, prevenindo a alienação causada por opiniões vazias e influências externas. Ele introduz o conceito de "repertório da ignorância", incentivando os alunos a identificar o que precisam aprender para compreender melhor os objetos de estudo filosófico. Por fim, Olavo aborda a prática da sinceridade, recomendando exercícios para silenciar o discurso interno de acusação e defesa, substituindo-o pela oração ou meditação, dependendo da crença individual. Essa prática visa alinhar a consciência com a verdade interior, fortalecendo a integridade moral e espiritual do indivíduo frente às pressões alienantes da sociedade moderna. Em síntese, a aula enfatiza a importância de manter a unidade interior, enfrentar as pressões sociais com sinceridade e utilizar a literatura como ferramenta de fortalecimento da consciência, tudo isso fundamentado na reflexão sobre a finitude da vida e a inevitabilidade da morte.…
 
Olavo de Carvalho inicia a aula revisitando o exercício anterior, onde os alunos deveriam escrever seus próprios necrológios, visando a autoavaliação e a definição de um modelo ideal de si mesmos. Ele destaca a importância de revisar esse modelo periodicamente para verificar o progresso pessoal. Ele discute a dificuldade de aplicar regras morais universais a situações concretas, citando São Tomás de Aquino. Olavo critica o "fundamentalismo" definido por Eric Voegelin, onde as pessoas se apegam a palavras ou frases sem compreender seu significado real, usando como exemplo a expressão "democracia integral". Em seguida, enfatiza a responsabilidade individual de ser uma testemunha fiel de sua própria experiência e a importância da honestidade intelectual. Critica a confiança excessiva em mecanismos como a revisão por pares na academia, ressaltando que o julgamento individual é insubstituível. Olavo propõe um novo exercício baseado em um texto de Louis Lavelle, que fala sobre momentos em que a vida revela seu significado. Ele aborda a importância da imaginação como intermediária entre conceitos universais e experiências particulares, e a construção de um "eu ideal" que serve como guia para nossas ações. Ao responder às perguntas dos alunos, discute temas como: A relação entre o exercício proposto e a visão de Spinoza sobre ver as coisas "sob a perspectiva da eternidade". A importância da consciência da morte na atividade filosófica, que dá sentido à busca de realização pessoal. As dificuldades de manter a integridade pessoal em meio a uma cultura "rasteira" e a influência negativa que isso pode ter na imaginação e na arte. A necessidade de evitar emitir opiniões sem fundamento ou conhecimento profundo, defendendo um "voto de abstinência em matéria de opiniões". A relevância do estudo da gramática e da literatura para o desenvolvimento da inteligência e da imaginação. Olavo conclui enfatizando a importância de adaptar nosso ideal às circunstâncias reais, absorvendo os desafios como parte do crescimento pessoal. Ele reforça que a filosofia é um esforço contínuo para alinhar nosso ser com a realidade, buscando uma vida com significado.…
 
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