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As máquinas a espiar-nos, o Android com mais concorrência e Rodrigo Guedes de Carvalho no marketing - e237s01 (novo áudio)

 
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Neste episódio 237 falamos se as máquinas estão a espiar-nos, o Android da Google que terá mais concorrência e o que o Rodrigo Guedes de Carvalho quer dizer aos marketers.

Episódio de 10/10/2024

Grupo de WhatsApp: https://w.marketingporidiotas.pt

MIGUEL

Os carros e eletrodomésticos vão começar a espiar-nos? Há uns anos atrás vi um meme que achei giro… Era algo do género: “Há 50 anos o manual de instruções do carro explicava como trocar as velas do motor e a correia de distribuição…hoje avisa que não se pode beber o liquido que está na bateria.” Parece que vivemos numa era em que os manuais dos produtos são mais sobre avisos idiotas para evitar processos judiciais do que realmente ajudar a utilizar os produtos da melhor forma. Mas tudo isso são coisas do passado… Eu nunca fui muito fanático de carros, nem entusiasta de carros eléctricos…por isso confesso que estou um bocado fora das ultimas evoluções e tecnologias. Mas aparentemente eu estou muito mais desactualizado do que pensava…segundo a JD POWER cerca de ¾ dos donos de carro de combustão tradicional utilizam uma APP conectada ao carro para desbloquear portas, ligar o carro, ver diagnósticos de problemas e interagir com o stand. Essa percentagem sobe para 90% dos carros elétricos. Isto acontece porque aparentemente uma APP ligada ao carro é agora uma parte essencial da experiencia de utilizador. Os donos dos carros mais recentes já andam a brincar com as APPs a ligar o ar condicionado antes de entrarem no carro… (Pelo menos espero que andem porque é isso que eu vou fazer assim que tiver um carro com APP). Mas A Volkswagen lançou a sua primeira APP com inteligência artificial que vai deixar os donos dos carros maravilhados. A APP consegue responder a perguntas sobre o carro, sobre as luzes o visor e até perguntas do estilo: “Como mudar um pneu”. Pergunto-me se a APP chama a polícia ou uma ambulância se o utilizador perguntar: “Posso beber o liquido do radiador?” Eu suspeito que a IA não vai ajudar ninguém a trocar velas do motor ou a correia de distribuição… Até porque se o modelo do chat GPT for seguido a APP nos primeiros momentos vai dizer tudo o que sabe….depois vão começar os exemplos de carros destruídos e vão ser implementadas proteções… …e claro de seguida a App vai começar a ser extremamente bem educada ao relembrar o dono do carro que é perigoso mexer no carro sozinho…que pode perder a garantia…que é melhor ir directamente à marca… e ao fim ao cabo não vai ensinar nada. Mas isto parece-me um passo super interessante do ponto de vista do utilizador. Entrámos numa era em que o manual do utilizador passa a ser um chatbot inteligente que responde a perguntas sobre o produto, a sua utilização, manutenção, ajustes etc…e isso parece-me mesmo interessante. Lembro-me no filme I ROBOT com o will Smith a personagem diz que não quer uma torradeira com sentimentos… Será que finalmente chegámos a uma era em que a torradeira não vai ter sentimentos mas vai saber dizer-nos como se podem fazer as melhores torradas de sempre? Será que a mesma torradeira vai perceber os nossos hábitos alimentares e vai começar a estudar-nos? Será que a torradeira em nome da boa experiencia de utilizador vai “ouvir” estilo “OK GOOGLE”? O que isso significa para a nossa privacidade? Acredito que dentro de 2 ou 3 anos todos os produtos vão ter manuais de utilizador em forma de chatbot… porque quem é que tem paciência para saber a temperatura certa para lavar a t-shirt cara que comprámos na internet? Mais vale criar um grupo no whatsapp com o chatbot da t-shirt, juntamente com o chatbot do detergente e da máquina de lavar roupa e eles que digam em conjunto qual a melhor forma de lavar a t-shirt sem encolher… Mas o que significa eu falar com a minha t-shirt sobre o meu peso e sobre o facto de ela ter encolhido sem explicação? Pergunta para o painel:
  • É desta que vamos começar a “falar” com as nossas máquinas do dia-a-dia?
  • Quais os perigos de termos electrodomesticos que conhecem muitos dos nossos hábitos munidos de inteligência artificial e ligações á internet?

DIOGO

Devemos equilibrar as campanhas publicitárias com responsabilidade social? Esta semana no Expresso li um artigo de Rodrigo Guedes de Carvalho, o conhecido jornalista, com o título “O miúdo que queria ser reformado” que criticava a superficialidade presente nas campanhas publicitárias modernas e os valores atuais promovidos. Hoje vai ser profundo, preparem-se. Sumariamente, no artigo, ele refere o facto de sermos continuamente bombardeados por conteúdos que encorajam a procura incessante de riqueza fácil, influenciados pela vida de influencers e youtubers. E ele não se fica por expressões vagas e acaba por nomear especificamente as campanhas do Euromlhões que mostram como é "excêntrico" comprar coisas como ilhas ou carros de formula 1, e que promove a riqueza fácil e comportamentos fúteis mas nada de substancial que contribua positivamente para a sociedade ou mesmo alternativas mais positivas e construtivas Ele continua e acaba por questionar se a publicidade pode ou deve ter uma parte mais responsável e ética na sociedade? E resumidamente é isso mas achei interessante como um não publicitário nota isso e penso que até pode fazer uma ponte interessante entre aquilo que falámos no episódio passado sobre os valores das marcas serem cada vez mais importantes. Mas pronto não vos vou questionar sobre se a publicidade pode ou deve ter uma parte mais responsável e ética, mas podem responder claro. O meu desafio hoje para o painel, seria como poderíamos tornar o anúncio do euromilhões mais socialmente responsável? Ou pelo menos que fosse em linha com os valores da marca: Jogo Responsável Moderação nas apostas Inovação e Estudo Constante: Compromisso com a Sociedade e Boas Causas: O miúdo que queria ser reformado - Expresso

FRED

O Google, o gigante da tecnologia, está a ser forçado a abrir portas que, até agora, mantinha bem fechadas. Uma decisão judicial nos EUA pode mudar a forma como interagimos com as aplicações no Android. Na semana passada, um juiz federal ordenou que o Google faça várias alterações no seu ecossistema Android, em resposta a uma longa batalha legal liderada pela Epic Games. Tudo começou quando a Epic desafiou tanto o Google como a Apple, acusando-as de monopolizar o mercado de apps e controlar, de forma desproporcional, tanto os programadores quanto os consumidores. O que está em causa? Taxas elevadas, restrições desnecessárias e, na visão de muitos, um domínio que limita a inovação e a concorrência. Contexto em Portugal, Android - 68.21%, iOS - 31.35% Esta situação tem um paralelo curioso com a App Store da Apple. Ambas as gigantes foram desafiadas pela Epic, mas as consequências têm sido diferentes. No caso da Apple, embora uma decisão judicial tenha permitido que os programadores informem os utilizadores sobre métodos de pagamento externos, a empresa não foi obrigada a abrir a sua plataforma a outras lojas de apps. Ou seja, a Apple continua a ter um controlo rigoroso sobre o seu ecossistema, restringindo a concorrência direta. Por outro lado, o Google teve um golpe mais pesado. Com esta recente decisão, será obrigado a permitir que outras lojas de apps sejam integradas no Android, além de dar aos programadores a liberdade de utilizar os seus próprios sistemas de pagamento. Esta abertura tem potencial para aumentar a concorrência e reduzir as taxas cobradas aos desenvolvedores. Ambos os casos levantam questões sobre o poder das grandes tecnológicas e como isso afeta a inovação e o poder de escolha dos consumidores. Claro que o Google vai apelar, mas, no final, é provável que perca. Bom, quem sabe, em breve poderemos comprar uma app sem sentir que estamos a pagar o equivalente ao aluguer de uma ilha privada! Pergunta: Será que o fim do domínio do Google sobre o Android trará mais inovação ou mais caos no mercado de apps? Pergunta: Como acham que os utilizadores vão reagir à possibilidade de usarem outras lojas de apps no Android?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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Neste episódio 237 falamos se as máquinas estão a espiar-nos, o Android da Google que terá mais concorrência e o que o Rodrigo Guedes de Carvalho quer dizer aos marketers.

Episódio de 10/10/2024

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MIGUEL

Os carros e eletrodomésticos vão começar a espiar-nos? Há uns anos atrás vi um meme que achei giro… Era algo do género: “Há 50 anos o manual de instruções do carro explicava como trocar as velas do motor e a correia de distribuição…hoje avisa que não se pode beber o liquido que está na bateria.” Parece que vivemos numa era em que os manuais dos produtos são mais sobre avisos idiotas para evitar processos judiciais do que realmente ajudar a utilizar os produtos da melhor forma. Mas tudo isso são coisas do passado… Eu nunca fui muito fanático de carros, nem entusiasta de carros eléctricos…por isso confesso que estou um bocado fora das ultimas evoluções e tecnologias. Mas aparentemente eu estou muito mais desactualizado do que pensava…segundo a JD POWER cerca de ¾ dos donos de carro de combustão tradicional utilizam uma APP conectada ao carro para desbloquear portas, ligar o carro, ver diagnósticos de problemas e interagir com o stand. Essa percentagem sobe para 90% dos carros elétricos. Isto acontece porque aparentemente uma APP ligada ao carro é agora uma parte essencial da experiencia de utilizador. Os donos dos carros mais recentes já andam a brincar com as APPs a ligar o ar condicionado antes de entrarem no carro… (Pelo menos espero que andem porque é isso que eu vou fazer assim que tiver um carro com APP). Mas A Volkswagen lançou a sua primeira APP com inteligência artificial que vai deixar os donos dos carros maravilhados. A APP consegue responder a perguntas sobre o carro, sobre as luzes o visor e até perguntas do estilo: “Como mudar um pneu”. Pergunto-me se a APP chama a polícia ou uma ambulância se o utilizador perguntar: “Posso beber o liquido do radiador?” Eu suspeito que a IA não vai ajudar ninguém a trocar velas do motor ou a correia de distribuição… Até porque se o modelo do chat GPT for seguido a APP nos primeiros momentos vai dizer tudo o que sabe….depois vão começar os exemplos de carros destruídos e vão ser implementadas proteções… …e claro de seguida a App vai começar a ser extremamente bem educada ao relembrar o dono do carro que é perigoso mexer no carro sozinho…que pode perder a garantia…que é melhor ir directamente à marca… e ao fim ao cabo não vai ensinar nada. Mas isto parece-me um passo super interessante do ponto de vista do utilizador. Entrámos numa era em que o manual do utilizador passa a ser um chatbot inteligente que responde a perguntas sobre o produto, a sua utilização, manutenção, ajustes etc…e isso parece-me mesmo interessante. Lembro-me no filme I ROBOT com o will Smith a personagem diz que não quer uma torradeira com sentimentos… Será que finalmente chegámos a uma era em que a torradeira não vai ter sentimentos mas vai saber dizer-nos como se podem fazer as melhores torradas de sempre? Será que a mesma torradeira vai perceber os nossos hábitos alimentares e vai começar a estudar-nos? Será que a torradeira em nome da boa experiencia de utilizador vai “ouvir” estilo “OK GOOGLE”? O que isso significa para a nossa privacidade? Acredito que dentro de 2 ou 3 anos todos os produtos vão ter manuais de utilizador em forma de chatbot… porque quem é que tem paciência para saber a temperatura certa para lavar a t-shirt cara que comprámos na internet? Mais vale criar um grupo no whatsapp com o chatbot da t-shirt, juntamente com o chatbot do detergente e da máquina de lavar roupa e eles que digam em conjunto qual a melhor forma de lavar a t-shirt sem encolher… Mas o que significa eu falar com a minha t-shirt sobre o meu peso e sobre o facto de ela ter encolhido sem explicação? Pergunta para o painel:
  • É desta que vamos começar a “falar” com as nossas máquinas do dia-a-dia?
  • Quais os perigos de termos electrodomesticos que conhecem muitos dos nossos hábitos munidos de inteligência artificial e ligações á internet?

DIOGO

Devemos equilibrar as campanhas publicitárias com responsabilidade social? Esta semana no Expresso li um artigo de Rodrigo Guedes de Carvalho, o conhecido jornalista, com o título “O miúdo que queria ser reformado” que criticava a superficialidade presente nas campanhas publicitárias modernas e os valores atuais promovidos. Hoje vai ser profundo, preparem-se. Sumariamente, no artigo, ele refere o facto de sermos continuamente bombardeados por conteúdos que encorajam a procura incessante de riqueza fácil, influenciados pela vida de influencers e youtubers. E ele não se fica por expressões vagas e acaba por nomear especificamente as campanhas do Euromlhões que mostram como é "excêntrico" comprar coisas como ilhas ou carros de formula 1, e que promove a riqueza fácil e comportamentos fúteis mas nada de substancial que contribua positivamente para a sociedade ou mesmo alternativas mais positivas e construtivas Ele continua e acaba por questionar se a publicidade pode ou deve ter uma parte mais responsável e ética na sociedade? E resumidamente é isso mas achei interessante como um não publicitário nota isso e penso que até pode fazer uma ponte interessante entre aquilo que falámos no episódio passado sobre os valores das marcas serem cada vez mais importantes. Mas pronto não vos vou questionar sobre se a publicidade pode ou deve ter uma parte mais responsável e ética, mas podem responder claro. O meu desafio hoje para o painel, seria como poderíamos tornar o anúncio do euromilhões mais socialmente responsável? Ou pelo menos que fosse em linha com os valores da marca: Jogo Responsável Moderação nas apostas Inovação e Estudo Constante: Compromisso com a Sociedade e Boas Causas: O miúdo que queria ser reformado - Expresso

FRED

O Google, o gigante da tecnologia, está a ser forçado a abrir portas que, até agora, mantinha bem fechadas. Uma decisão judicial nos EUA pode mudar a forma como interagimos com as aplicações no Android. Na semana passada, um juiz federal ordenou que o Google faça várias alterações no seu ecossistema Android, em resposta a uma longa batalha legal liderada pela Epic Games. Tudo começou quando a Epic desafiou tanto o Google como a Apple, acusando-as de monopolizar o mercado de apps e controlar, de forma desproporcional, tanto os programadores quanto os consumidores. O que está em causa? Taxas elevadas, restrições desnecessárias e, na visão de muitos, um domínio que limita a inovação e a concorrência. Contexto em Portugal, Android - 68.21%, iOS - 31.35% Esta situação tem um paralelo curioso com a App Store da Apple. Ambas as gigantes foram desafiadas pela Epic, mas as consequências têm sido diferentes. No caso da Apple, embora uma decisão judicial tenha permitido que os programadores informem os utilizadores sobre métodos de pagamento externos, a empresa não foi obrigada a abrir a sua plataforma a outras lojas de apps. Ou seja, a Apple continua a ter um controlo rigoroso sobre o seu ecossistema, restringindo a concorrência direta. Por outro lado, o Google teve um golpe mais pesado. Com esta recente decisão, será obrigado a permitir que outras lojas de apps sejam integradas no Android, além de dar aos programadores a liberdade de utilizar os seus próprios sistemas de pagamento. Esta abertura tem potencial para aumentar a concorrência e reduzir as taxas cobradas aos desenvolvedores. Ambos os casos levantam questões sobre o poder das grandes tecnológicas e como isso afeta a inovação e o poder de escolha dos consumidores. Claro que o Google vai apelar, mas, no final, é provável que perca. Bom, quem sabe, em breve poderemos comprar uma app sem sentir que estamos a pagar o equivalente ao aluguer de uma ilha privada! Pergunta: Será que o fim do domínio do Google sobre o Android trará mais inovação ou mais caos no mercado de apps? Pergunta: Como acham que os utilizadores vão reagir à possibilidade de usarem outras lojas de apps no Android?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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