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Podcast Abraccine #5: 52º Festival de Brasília + livro "Mulheres Atrás das Câmeras"

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Na quinta edição do podcast da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), a pauta é dupla: fazemos um balanço do 52º Festival de Brasília, suas polêmicas e mudanças em relação às edições anteriores; e contamos os bastidores do livro "Mulheres Atrás das Câmeras: Cineastas Brasileiras de 1930 a 2018", uma das mais recentes publicações da Abraccine.

No Podcast Abraccine, críticos de todo o país filiados à entidade se reúnem mensalmente para debater temas relacionados ao exercício da crítica de cinema no Brasil, entre outros assuntos relacionados à sétima arte.

Apresentação: Amanda Aouad (Cine Pipoca Cult, BA) e Renato Silveira (Cinematório, MG)

Convidadas desta edição: Maria do Rosário Caetano (Revista de Cinema e Almanakito, SP) e Luiza Lusvarghi (Femme Fatale, SP).

Edição: Renato Silveira

Trilha sonora: “Tubarão de Bacia”, de Buguinha Dub e Jorge Du Peixe, do filme Febre do Rato, dirigido por Cláudio Assis, vencedor do Festival de Paulínia de 2011.

Sobre o Festival de Brasília:

- Cobertura de Maria Rosário do Caetano na Revista de Cinema

- “MANIFESTA” (CINEMA FEMININO E FEMINISTA), documento lido por realizadoras e atrizes:

“Reconhecemos as/os trabalhadoras e trabalhadores que construíram e realizaram este festival. Há aqui obras que nos contemplam e abrem caminhos para o futuro do cinema e da sociedade na qual acreditamos.

No entanto, há ressalvas:

  1. À Curadoria: A curadoria de um festival deve pensar a multiplicidade de gênero, raça, sexualidade e territorialidade. Não deve validar discursos feminicidas, racistas, LGBTQI fóbicos e gordofóbicos.
  2. Ao mercado audiovisual: Produções audiovisuais devem interromper a exploração irresponsável de nossos corpos nas telas. Não precisamos mais de imagens de mulheres violentadas. É injustificável a nossa ausência na liderança dos departamentos criativos de roteiro, direção, direção de fotografia e montagem. (O Mercado Audiovisual) Deve assumir a responsabilidade pela construção do olhar coletivo sobre nós em suas obras audiovisuais. Atores e atrizes cisgênero não devem representar pessoas trans e travestis.
  3. À Comissão Organizadora: A comissão organizadora de um festival deve compor uma curadoria e um júri diversos em gênero, raça, sexualidade e território. Não deve assediar, interromper, silenciar ou censurar trabalhadoras e trabalhadores do audiovisual. Foram muitas as que construíram o caminho para que estivéssemos aqui e agora. Nada será feito sobre nós, sem nós”.
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Convidadas desta edição: Maria do Rosário Caetano (Revista de Cinema e Almanakito, SP) e Luiza Lusvarghi (Femme Fatale, SP).

Edição: Renato Silveira

Trilha sonora: “Tubarão de Bacia”, de Buguinha Dub e Jorge Du Peixe, do filme Febre do Rato, dirigido por Cláudio Assis, vencedor do Festival de Paulínia de 2011.

Sobre o Festival de Brasília:

- Cobertura de Maria Rosário do Caetano na Revista de Cinema

- “MANIFESTA” (CINEMA FEMININO E FEMINISTA), documento lido por realizadoras e atrizes:

“Reconhecemos as/os trabalhadoras e trabalhadores que construíram e realizaram este festival. Há aqui obras que nos contemplam e abrem caminhos para o futuro do cinema e da sociedade na qual acreditamos.

No entanto, há ressalvas:

  1. À Curadoria: A curadoria de um festival deve pensar a multiplicidade de gênero, raça, sexualidade e territorialidade. Não deve validar discursos feminicidas, racistas, LGBTQI fóbicos e gordofóbicos.
  2. Ao mercado audiovisual: Produções audiovisuais devem interromper a exploração irresponsável de nossos corpos nas telas. Não precisamos mais de imagens de mulheres violentadas. É injustificável a nossa ausência na liderança dos departamentos criativos de roteiro, direção, direção de fotografia e montagem. (O Mercado Audiovisual) Deve assumir a responsabilidade pela construção do olhar coletivo sobre nós em suas obras audiovisuais. Atores e atrizes cisgênero não devem representar pessoas trans e travestis.
  3. À Comissão Organizadora: A comissão organizadora de um festival deve compor uma curadoria e um júri diversos em gênero, raça, sexualidade e território. Não deve assediar, interromper, silenciar ou censurar trabalhadoras e trabalhadores do audiovisual. Foram muitas as que construíram o caminho para que estivéssemos aqui e agora. Nada será feito sobre nós, sem nós”.
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