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A indústria dos ultraprocessados também rouba seu voto
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"Segundo estudo, 57% dos deputados e 48% dos senadores eleitos em 2014 receberam dinheiro da indústria de alimentos. Os dados foram publicados pela ACT Promoção da Saúde e pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) no Dossiê Big Food, que explicita táticas da indústria para dominar o mercado para priorizar a venda de ultraprocessados. O problema é que esses alimentos, agora mais baratos que arroz e feijão, têm valor nutricional baixíssimo e ameaçam a saúde do brasileiro".
Essa notícia está diretamente relacionada com dois assuntos que abordo com frequência nas minhas redes.
A primeira dessas discussões é sobre o quanto vale investirmos nosso tempo, energia e recursos na macropolítica terceirizando nossa agência para políticos dentro de um sistema já corrompido pelo poder das corporações.
A segunda é a ideia urbana e colonizadora promovida na maioria das vezes por ambientalistas de escritório de que uma das coisas mais importantes a se fazer para combater o desmatamento e as mudanças climáticas é diminuir o consumo da carne. Comer menos carne, para a grande maioria das pessoas, significa uma dieta menos nutritiva, da mesma maneira que a reportagem argumenta que comer menos arroz com feijão e mais ultraprocessados coloca as pessoas em risco alimentar e nutricional.
Além desses dois eixos eu comento as 6 estratégias de manipulação reveladas pelo Dossiê Big Food que as corporações usam para seguir impunes enquanto lucram com alimentos que geram doenças graves, até mortes, e a degradação ambiental.
Ressalto também que o modo de operação das corporações do agro e dos ultraprocessados é o mesmo! Elas fazem parte dos mesmos grupos que transformam a agricultura em plataforma de escoamento para produtos das mineradoras, petroquímica e transgenia e o corpo humano em plataforma de escoamento para indústria dos ultraprocessados e farmacêuticas.
Sintomático do nossos tempos de perseguição ao pensamento crítico, ecológico e sistêmico, o YouTube não autorizou a publicação desse vídeo. Por isso, reforço o pedido que todos se inscrevam no canal do Telegram e na mala direta do site para que possamos manter contato caso o canal seja banido.
Link para curso Transição Ecológica nas Cidades: http://euricovianna.com.br/transicao-ecologica-nas-cidades/
100 episodes
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"Segundo estudo, 57% dos deputados e 48% dos senadores eleitos em 2014 receberam dinheiro da indústria de alimentos. Os dados foram publicados pela ACT Promoção da Saúde e pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) no Dossiê Big Food, que explicita táticas da indústria para dominar o mercado para priorizar a venda de ultraprocessados. O problema é que esses alimentos, agora mais baratos que arroz e feijão, têm valor nutricional baixíssimo e ameaçam a saúde do brasileiro".
Essa notícia está diretamente relacionada com dois assuntos que abordo com frequência nas minhas redes.
A primeira dessas discussões é sobre o quanto vale investirmos nosso tempo, energia e recursos na macropolítica terceirizando nossa agência para políticos dentro de um sistema já corrompido pelo poder das corporações.
A segunda é a ideia urbana e colonizadora promovida na maioria das vezes por ambientalistas de escritório de que uma das coisas mais importantes a se fazer para combater o desmatamento e as mudanças climáticas é diminuir o consumo da carne. Comer menos carne, para a grande maioria das pessoas, significa uma dieta menos nutritiva, da mesma maneira que a reportagem argumenta que comer menos arroz com feijão e mais ultraprocessados coloca as pessoas em risco alimentar e nutricional.
Além desses dois eixos eu comento as 6 estratégias de manipulação reveladas pelo Dossiê Big Food que as corporações usam para seguir impunes enquanto lucram com alimentos que geram doenças graves, até mortes, e a degradação ambiental.
Ressalto também que o modo de operação das corporações do agro e dos ultraprocessados é o mesmo! Elas fazem parte dos mesmos grupos que transformam a agricultura em plataforma de escoamento para produtos das mineradoras, petroquímica e transgenia e o corpo humano em plataforma de escoamento para indústria dos ultraprocessados e farmacêuticas.
Sintomático do nossos tempos de perseguição ao pensamento crítico, ecológico e sistêmico, o YouTube não autorizou a publicação desse vídeo. Por isso, reforço o pedido que todos se inscrevam no canal do Telegram e na mala direta do site para que possamos manter contato caso o canal seja banido.
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