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Veterana da seleção brasileira de handebol, Adriana Cardoso está cada vez mais perto do sonho olímpico

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Adriana Cardoso, veterana da seleção brasileira de handebol feminino, já está 100% recuperada da lesão no joelho. Ela conversou com a RFI e se diz preparada para os Jogos Olímpicos Paris 2024. A ponta-direita da seleção brasileira, de 33 anos, está cada vez mais perto do sonho de participar dos Jogos mas, até lá, está focada em terminar a temporada pela equipe do Buducnost, clube de Montenegro com uma história relevante no handebol europeu e que joga na Champions League.

“Eu estou em um momento de fim de temporada com o meu time. Estamos no último mês e teremos três jogos: dois pela liga de Montenegro e um jogo pela Copa", contou Adriana. “Agora posso dizer que estou 100% recuperada da minha lesão no joelho. Fiquei fora das quadras três meses me recuperando, mas já no último mês estive treinando 100% com o meu time e até estive com a Seleção Brasileira num treinamento na Polônia”, explica a jogadora conhecida como “Doce”.

“Os dias estão voando e daqui a pouco chega Paris. Mas eu acho que tenho controlado bem essa ansiedade. Tenho focado no agora, porque primeiro tenho que terminar a minha temporada aqui com o clube e terminar bem e saudável”, afirma.

Treinamento intensivo

Nesta fase final da temporada, Cardoso tem um plano de preparo intenso. “Treino sete vezes por semana, pelo menos. Às vezes até temos sessão dobrada que inclui o treino na academia. Eu tenho ainda um trabalho extra, preparado pelo treinador físico da seleção. Faço três treinos extras na semana, então dá um total de dez sessões de treinamentos", enumera. Os treinos extras estão direcionados a melhorar a parte física da atleta, cujo objetivo é terminar a temporada sem lesões.

“Cumpro sessões de academia e corrida. Como eu ainda tenho que cumprir o calendário aqui do time, a gente está tendo um cuidado para eu não ter over training e tendo cuidado para não ter lesões por conta disso”, explica a jogadora, que terá uns dias de descanso antes de começar os treinos individuais, preparatórios para a fase de treinamento que acontecerá em junho, no Rio de Janeiro.

Em abril, Adriana foi convocada para a concentração do Brasil na Europa. “A concentração na Polônia foi muito boa. Estivemos dez dias lá onde fizemos testes físicos, muitos treinos e dois jogos amistosos contra a Seleção da Polônia. Ganhamos o primeiro e perdemos o segundo, mas saímos de lá com uma sensação boa de que estamos trabalhando no caminho certo”, afirma.

Preparação psicológica

Segundo Adriana, a preparação psicológica nesta reta final para os Jogos Olímpicos também é muito importante. “Falta pouquinho, menos de três meses para começar os jogos. Eu estou bastante ansiosa e pensando lá na frente, tentando também acalmar meu coração e dar um passo de cada vez", resume. “A parte mental é muito importante, não só a parte física. E eu venho trabalhando isso com o meu psicólogo. Então está tudo bem e está tudo se encaminhando”, afirma, confiante.

“Meu psicólogo esportivo é um ex-atleta, então ele entende bem este mundo que a gente vive. Já trabalhamos juntos há cinco anos, temos encontros semanais e está sendo muito importante nesta minha fase agora de reabilitação da lesão e visando o meu objetivo final, o meu sonho participar dos Jogos Olímpicos de Paris", afirma.

Sobre os times que vão para Paris, ela não tem dúvidas que será uma competição muito difícil. “São 12 equipes que vão para Paris e todas são muito fortes. Nós caímos no grupo B, que é talvez o grupo menos difícil, porque o grupo A está bem complicado. O grupo A é onde estão os países nórdicos, que tem muita história no handebol, mas as atuais campeãs estão no nosso grupo", detalha. “E também tem o time da casa. Elas vão vir com certeza muito fortes ness campeonato". Segundo Cardoso, todos os jogos "serão muito complicados e a seleção não poderá relaxar em nenhum deles”.

A próxima concentração acontecerá em junho no Rio de Janeiro e será uma fase de treinamento onde irão estar 21 jogadoras. “Ficaremos lá quase um mês concentradas. Só então sairá a lista das jogadoras que irão ser convocadas para os Jogos Olímpicos de Paris. Serão convocadas 17 jogadoras ao todo: 14 ficarão na vila olímpica e as outras 3 ficam fora pois serão chamadas apenas se houver necessidade devido a contusões”, explica.

Vaga em Paris ainda não está garantida

A tão sonhada vaga ainda não está garantida para nenhuma atleta, nem mesmo para Adriana Cardoso, uma das jogadoras mais experientes da seleção brasileira de handebol feminino. Apesar de o Brasil já ter a vaga para a Olimpíada em Paris após ter conquistado o ouro nos Jogos Pan-americanos de Santiago, no Chile, ano passado, as atletas ainda não têm a convocação oficial, gerando ansiedade e incertezas.

“A gente continua se preparando fisicamente, mas também temos que cuidar da parte psicológica", repete a atleta. “Temos de segurar esta ansiedade porque o Brasil tem a vaga, mas nós, atletas, ainda não. A convocação só vai sair lá na frente, bem perto do embarque para os Jogos Olímpicos de Paris", reitera Cardoso, que já competiu em Tóquio 2020. "A briga vai ser bonita porque temos atletas muito boas aqui na concentração, mas só irão 17”, desabafa a ponteira que foi a artilheira e marcou 33 gols no Pan de 2023.

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“Eu estou em um momento de fim de temporada com o meu time. Estamos no último mês e teremos três jogos: dois pela liga de Montenegro e um jogo pela Copa", contou Adriana. “Agora posso dizer que estou 100% recuperada da minha lesão no joelho. Fiquei fora das quadras três meses me recuperando, mas já no último mês estive treinando 100% com o meu time e até estive com a Seleção Brasileira num treinamento na Polônia”, explica a jogadora conhecida como “Doce”.

“Os dias estão voando e daqui a pouco chega Paris. Mas eu acho que tenho controlado bem essa ansiedade. Tenho focado no agora, porque primeiro tenho que terminar a minha temporada aqui com o clube e terminar bem e saudável”, afirma.

Treinamento intensivo

Nesta fase final da temporada, Cardoso tem um plano de preparo intenso. “Treino sete vezes por semana, pelo menos. Às vezes até temos sessão dobrada que inclui o treino na academia. Eu tenho ainda um trabalho extra, preparado pelo treinador físico da seleção. Faço três treinos extras na semana, então dá um total de dez sessões de treinamentos", enumera. Os treinos extras estão direcionados a melhorar a parte física da atleta, cujo objetivo é terminar a temporada sem lesões.

“Cumpro sessões de academia e corrida. Como eu ainda tenho que cumprir o calendário aqui do time, a gente está tendo um cuidado para eu não ter over training e tendo cuidado para não ter lesões por conta disso”, explica a jogadora, que terá uns dias de descanso antes de começar os treinos individuais, preparatórios para a fase de treinamento que acontecerá em junho, no Rio de Janeiro.

Em abril, Adriana foi convocada para a concentração do Brasil na Europa. “A concentração na Polônia foi muito boa. Estivemos dez dias lá onde fizemos testes físicos, muitos treinos e dois jogos amistosos contra a Seleção da Polônia. Ganhamos o primeiro e perdemos o segundo, mas saímos de lá com uma sensação boa de que estamos trabalhando no caminho certo”, afirma.

Preparação psicológica

Segundo Adriana, a preparação psicológica nesta reta final para os Jogos Olímpicos também é muito importante. “Falta pouquinho, menos de três meses para começar os jogos. Eu estou bastante ansiosa e pensando lá na frente, tentando também acalmar meu coração e dar um passo de cada vez", resume. “A parte mental é muito importante, não só a parte física. E eu venho trabalhando isso com o meu psicólogo. Então está tudo bem e está tudo se encaminhando”, afirma, confiante.

“Meu psicólogo esportivo é um ex-atleta, então ele entende bem este mundo que a gente vive. Já trabalhamos juntos há cinco anos, temos encontros semanais e está sendo muito importante nesta minha fase agora de reabilitação da lesão e visando o meu objetivo final, o meu sonho participar dos Jogos Olímpicos de Paris", afirma.

Sobre os times que vão para Paris, ela não tem dúvidas que será uma competição muito difícil. “São 12 equipes que vão para Paris e todas são muito fortes. Nós caímos no grupo B, que é talvez o grupo menos difícil, porque o grupo A está bem complicado. O grupo A é onde estão os países nórdicos, que tem muita história no handebol, mas as atuais campeãs estão no nosso grupo", detalha. “E também tem o time da casa. Elas vão vir com certeza muito fortes ness campeonato". Segundo Cardoso, todos os jogos "serão muito complicados e a seleção não poderá relaxar em nenhum deles”.

A próxima concentração acontecerá em junho no Rio de Janeiro e será uma fase de treinamento onde irão estar 21 jogadoras. “Ficaremos lá quase um mês concentradas. Só então sairá a lista das jogadoras que irão ser convocadas para os Jogos Olímpicos de Paris. Serão convocadas 17 jogadoras ao todo: 14 ficarão na vila olímpica e as outras 3 ficam fora pois serão chamadas apenas se houver necessidade devido a contusões”, explica.

Vaga em Paris ainda não está garantida

A tão sonhada vaga ainda não está garantida para nenhuma atleta, nem mesmo para Adriana Cardoso, uma das jogadoras mais experientes da seleção brasileira de handebol feminino. Apesar de o Brasil já ter a vaga para a Olimpíada em Paris após ter conquistado o ouro nos Jogos Pan-americanos de Santiago, no Chile, ano passado, as atletas ainda não têm a convocação oficial, gerando ansiedade e incertezas.

“A gente continua se preparando fisicamente, mas também temos que cuidar da parte psicológica", repete a atleta. “Temos de segurar esta ansiedade porque o Brasil tem a vaga, mas nós, atletas, ainda não. A convocação só vai sair lá na frente, bem perto do embarque para os Jogos Olímpicos de Paris", reitera Cardoso, que já competiu em Tóquio 2020. "A briga vai ser bonita porque temos atletas muito boas aqui na concentração, mas só irão 17”, desabafa a ponteira que foi a artilheira e marcou 33 gols no Pan de 2023.

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