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Novos Baianos revisitados: trio Gilsons celebra legado familiar em turnê americana

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Sintonizados pela musicalidade que mistura ritmos, gerações, herança, nostalgia e brasilidade, o grupo Gilsons está em turnê pelos Estados Unidos e Canadá. Os primeiros shows aconteceram na Califórnia, nas cidades de San Francisco, San Diego, além de dois em Los Angeles. Serão 15 apresentações na América do Norte com uma agenda que vai até dia 20 de julho.

Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles

O grupo formado por José, filho de Gilberto Gil, e os netos do cantor baiano, Francisco e João, conversou com a RFI após o primeiro show em Los Angeles.

"Está maravilhoso. A gente está indo para cidades tão emblemáticas do nosso imaginário, lugares com culturas tão fortes que tomaram o mundo. O Brasil é muito influenciado por isso aqui de alguma forma. Meu pai gravou um disco aqui, tem uma história com essa cidade de Los Angeles", contou José. "Estamos muito felizes com o começo de uma turnê, a nossa primeira nos Estados Unidos, só esperando shows melhores", disse.

"Queremos que nossa música se espalhe pelo maior número de lugares possível e os Estados Unidos são um grande marco para a gente", completou João Gil, filho da cantora Nara Gil.

Sucesso meteórico

Esta turnê representa não apenas uma expansão geográfica, mas também um marco significativo para a banda, que conquistou um sucesso meteórico no Brasil desde sua formação há seis anos. No ano passado, a banda fez a primeira turnê internacional pela Europa, um circuito de 63 dias que consolidou seu status como uma das mais promissoras bandas da nova geração da música brasileira.

"Tem coisas que acontecem na nossa carreira antes mesmo de almejar de alguma forma. Então a grande verdade é que é uma surpresa. Não esperávamos vir aqui tão rápido", disse Francisco, filho de Preta Gil, sobre a passagem pela Califórnia.

O trio chega, segundo João e José, com o peso do sobrenome ilustre que abre portas, um privilégio que traz reconhecimento instantâneo, mas também responsabilidades.

"É um grande privilégio nosso, não tem como não ser outra palavra. Nós somos privilegiados nesse lugar de ter nascido na família que a gente nasceu. O que a gente preza muito, na verdade, é usar ele como um veículo para transportar a gente e divulgar a nossa musicalidade. A gente quer fazer o nosso, ter a nossa identidade, as nossas características", disse João.

"Uma responsabilidade, ainda mais aqui fora do Brasil, onde ele (Gilberto Gil) é um grande representante da música brasileira fora do país. Então a gente tem essa responsabilidade de alguma forma de manter esse legado. Mas jamais numa perspectiva de se comparar ou de preencher uma lacuna, porque são épocas muito diferentes", analisou José. "Ele é incomparável, é uma pessoa que a gente não tenta, não dá nem para entrar nessa questão. A gente tem muito do nosso trabalho, conquista nossas coisas, faz o nosso caminho. Claro que desde pequeno vivendo no meio musical, sabendo como isso funciona, a gente já tem essa expertise de saber como as coisas acontecem atrás dos palcos, como é essa vida de estrada. Então tudo isso, claro, é para a gente um corte de caminho. Mas a gente sempre também está buscando nosso espaço, com as nossas canções."

Dançando e cantando com a saudade

No repertório, de tudo um pouco. Canções autorais, músicas de referências da MPB como as do pai e avô Gilberto Gil, Dona Ivone Lara, Jorge Aragão e Olodum. Na plateia, repleta na maioria por brasileiros expatriados, o coral mais forte ainda é com referências que balançam a nostalgia de quem está longe de casa.

"Existe um lugar muito grande quando a gente toca fora do Brasil, um lugar de saudosismo, uma saudade, uma nostalgia de casa. A gente aprendeu que o nosso som de certa forma ocupa esse lugar, de uma forma de matar a saudade de casa", revela Francisco.

Identidade própria

Mas apesar do pouco tempo de carreira, a banda já possui sucessos com milhões de reproduções nas redes sociais e plataformas de streaming. E, mesmo tendo no público pessoas que estão há anos fora do Brasil, as músicas mais famosas do trio já são acompanhadas em coro. A canção mais conhecida da banda é, na verdade, uma releitura de "Várias Queixas", do Olodum. O hit acumula quase 30 milhões de visualizações no YouTube e mais de 172 milhões de reproduções no Spotify.

Em um misto de tradição e renovação, José nos revela que eles também enfrentam os desafios de se dedicar completamente à música, conscientes de todas as alegrias que o palco proporciona e dos sacrifícios que são necessários para seguir esse caminho.

"(O palco) sempre fez parte da nossa vida e também sempre foi um lugar de muita incerteza. Estar muito perto, muito inserido naquele contexto, de achar que de certa forma aquilo seria um caminho natural. Mas tem uma idade que você percebe que, na verdade, aquilo necessita muita dedicação, muito empenho e muito esforço. Você entende que é uma profissão árdua, às vezes de fazer escolhas, de estar longe da família, fazer turnês. Ano passado, a gente fez uma turnê de 63 dias, então é uma escolha, mas é incrível e muito especial", disse José.

O filho de Gil ainda completa "Somos três integrantes com uma enorme diversidade de gostos enorme. Então os Gilsons acaba sendo essa interseção desses gostos musicais, um encontro. E a interseção está justamente nessa música afro-baiana, com as coisas tradicionais da música popular brasileira, o violão de náilon, o trompete, essa mistura de elementos eletrônicos. Isso é Gilsons.


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Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles

O grupo formado por José, filho de Gilberto Gil, e os netos do cantor baiano, Francisco e João, conversou com a RFI após o primeiro show em Los Angeles.

"Está maravilhoso. A gente está indo para cidades tão emblemáticas do nosso imaginário, lugares com culturas tão fortes que tomaram o mundo. O Brasil é muito influenciado por isso aqui de alguma forma. Meu pai gravou um disco aqui, tem uma história com essa cidade de Los Angeles", contou José. "Estamos muito felizes com o começo de uma turnê, a nossa primeira nos Estados Unidos, só esperando shows melhores", disse.

"Queremos que nossa música se espalhe pelo maior número de lugares possível e os Estados Unidos são um grande marco para a gente", completou João Gil, filho da cantora Nara Gil.

Sucesso meteórico

Esta turnê representa não apenas uma expansão geográfica, mas também um marco significativo para a banda, que conquistou um sucesso meteórico no Brasil desde sua formação há seis anos. No ano passado, a banda fez a primeira turnê internacional pela Europa, um circuito de 63 dias que consolidou seu status como uma das mais promissoras bandas da nova geração da música brasileira.

"Tem coisas que acontecem na nossa carreira antes mesmo de almejar de alguma forma. Então a grande verdade é que é uma surpresa. Não esperávamos vir aqui tão rápido", disse Francisco, filho de Preta Gil, sobre a passagem pela Califórnia.

O trio chega, segundo João e José, com o peso do sobrenome ilustre que abre portas, um privilégio que traz reconhecimento instantâneo, mas também responsabilidades.

"É um grande privilégio nosso, não tem como não ser outra palavra. Nós somos privilegiados nesse lugar de ter nascido na família que a gente nasceu. O que a gente preza muito, na verdade, é usar ele como um veículo para transportar a gente e divulgar a nossa musicalidade. A gente quer fazer o nosso, ter a nossa identidade, as nossas características", disse João.

"Uma responsabilidade, ainda mais aqui fora do Brasil, onde ele (Gilberto Gil) é um grande representante da música brasileira fora do país. Então a gente tem essa responsabilidade de alguma forma de manter esse legado. Mas jamais numa perspectiva de se comparar ou de preencher uma lacuna, porque são épocas muito diferentes", analisou José. "Ele é incomparável, é uma pessoa que a gente não tenta, não dá nem para entrar nessa questão. A gente tem muito do nosso trabalho, conquista nossas coisas, faz o nosso caminho. Claro que desde pequeno vivendo no meio musical, sabendo como isso funciona, a gente já tem essa expertise de saber como as coisas acontecem atrás dos palcos, como é essa vida de estrada. Então tudo isso, claro, é para a gente um corte de caminho. Mas a gente sempre também está buscando nosso espaço, com as nossas canções."

Dançando e cantando com a saudade

No repertório, de tudo um pouco. Canções autorais, músicas de referências da MPB como as do pai e avô Gilberto Gil, Dona Ivone Lara, Jorge Aragão e Olodum. Na plateia, repleta na maioria por brasileiros expatriados, o coral mais forte ainda é com referências que balançam a nostalgia de quem está longe de casa.

"Existe um lugar muito grande quando a gente toca fora do Brasil, um lugar de saudosismo, uma saudade, uma nostalgia de casa. A gente aprendeu que o nosso som de certa forma ocupa esse lugar, de uma forma de matar a saudade de casa", revela Francisco.

Identidade própria

Mas apesar do pouco tempo de carreira, a banda já possui sucessos com milhões de reproduções nas redes sociais e plataformas de streaming. E, mesmo tendo no público pessoas que estão há anos fora do Brasil, as músicas mais famosas do trio já são acompanhadas em coro. A canção mais conhecida da banda é, na verdade, uma releitura de "Várias Queixas", do Olodum. O hit acumula quase 30 milhões de visualizações no YouTube e mais de 172 milhões de reproduções no Spotify.

Em um misto de tradição e renovação, José nos revela que eles também enfrentam os desafios de se dedicar completamente à música, conscientes de todas as alegrias que o palco proporciona e dos sacrifícios que são necessários para seguir esse caminho.

"(O palco) sempre fez parte da nossa vida e também sempre foi um lugar de muita incerteza. Estar muito perto, muito inserido naquele contexto, de achar que de certa forma aquilo seria um caminho natural. Mas tem uma idade que você percebe que, na verdade, aquilo necessita muita dedicação, muito empenho e muito esforço. Você entende que é uma profissão árdua, às vezes de fazer escolhas, de estar longe da família, fazer turnês. Ano passado, a gente fez uma turnê de 63 dias, então é uma escolha, mas é incrível e muito especial", disse José.

O filho de Gil ainda completa "Somos três integrantes com uma enorme diversidade de gostos enorme. Então os Gilsons acaba sendo essa interseção desses gostos musicais, um encontro. E a interseção está justamente nessa música afro-baiana, com as coisas tradicionais da música popular brasileira, o violão de náilon, o trompete, essa mistura de elementos eletrônicos. Isso é Gilsons.


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