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#133: Militância abriu caminho para políticas ambientais no Rio de Janeiro

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O Ambiente é o Meio desta semana entrevista o ativista José Miguel da Silva, diretor do Centro Ecumênico de Formação e Educação Comunitária (Profec) e do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara, no Estado do Rio de Janeiro. Silva tem uma trajetória de vida marcada pela militância ambiental, iniciada já em sua infância na Cidade dos Meninos, em um colégio interno da Fundação Abrigo Cristo Redentor.

No colégio, conta o diretor, as crianças aprendiam e trabalhavam em todas as etapas do processo agrícola, o que moldou sua percepção sobre sustentabilidade e a importância de um relacionamento saudável com a terra. “Esse colégio interno era uma forma de garantir educação para a infância desassistida no Brasil rural.” Ele também explica o funcionamento do antigo colégio no desenvolvimento profissionalizante das crianças. “Estudava o ensino fundamental e trabalhava, ou seja, era envolvido em algum tipo de trabalho, conforme a compreensão física do sujeito.”

Um dos principais pontos na militância de Silva foi a luta contra a contaminação na Cidade dos Meninos, causada pelo uso de um agrotóxico conhecido como “pó de broca”. O veneno, usado amplamente nas plantações e até para combater piolhos nas crianças, atualmente proibido, deixou um legado tóxico na região. “Foram anos lutando para que o governo reconhecesse a responsabilidade pela contaminação e implementasse medidas de descontaminação”, relata.

O ativismo nesta causa foi um dos motivos a aproximar Silva do movimento ecológico da Constituinte de 1988, período em que conheceu ambientalistas e participou de várias ações que culminaram nos comitês de bacia hidrográfica. Em 2002, entrou para o Comitê Guandu e, em 2006, no Comitê da Baía de Guanabara, enfrentando desafios contínuos, como a questão do chorume dos vazadouros de lixo. A central de tratamento de resíduos na Baixada Fluminense, explica, produz uma grande quantidade de chorume que acaba poluindo os rios e, consequentemente, a Baía de Guanabara. Para combater o problema, foi criado um grupo de trabalho focado no desenvolvimento de soluções técnicas e legais para impedir a contaminação.

Para Silva, cada esforço na militância ambiental contribui para um mundo melhor, razão pela qual se orgulha de participar desse movimento. “Estou sempre aberto aos novatos que queiram entender e, em breve, estaremos digitalizando toda essa experiência para deixar à disposição de todos”, informa.

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No colégio, conta o diretor, as crianças aprendiam e trabalhavam em todas as etapas do processo agrícola, o que moldou sua percepção sobre sustentabilidade e a importância de um relacionamento saudável com a terra. “Esse colégio interno era uma forma de garantir educação para a infância desassistida no Brasil rural.” Ele também explica o funcionamento do antigo colégio no desenvolvimento profissionalizante das crianças. “Estudava o ensino fundamental e trabalhava, ou seja, era envolvido em algum tipo de trabalho, conforme a compreensão física do sujeito.”

Um dos principais pontos na militância de Silva foi a luta contra a contaminação na Cidade dos Meninos, causada pelo uso de um agrotóxico conhecido como “pó de broca”. O veneno, usado amplamente nas plantações e até para combater piolhos nas crianças, atualmente proibido, deixou um legado tóxico na região. “Foram anos lutando para que o governo reconhecesse a responsabilidade pela contaminação e implementasse medidas de descontaminação”, relata.

O ativismo nesta causa foi um dos motivos a aproximar Silva do movimento ecológico da Constituinte de 1988, período em que conheceu ambientalistas e participou de várias ações que culminaram nos comitês de bacia hidrográfica. Em 2002, entrou para o Comitê Guandu e, em 2006, no Comitê da Baía de Guanabara, enfrentando desafios contínuos, como a questão do chorume dos vazadouros de lixo. A central de tratamento de resíduos na Baixada Fluminense, explica, produz uma grande quantidade de chorume que acaba poluindo os rios e, consequentemente, a Baía de Guanabara. Para combater o problema, foi criado um grupo de trabalho focado no desenvolvimento de soluções técnicas e legais para impedir a contaminação.

Para Silva, cada esforço na militância ambiental contribui para um mundo melhor, razão pela qual se orgulha de participar desse movimento. “Estou sempre aberto aos novatos que queiram entender e, em breve, estaremos digitalizando toda essa experiência para deixar à disposição de todos”, informa.

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