Artwork

Contenu fourni par Ambiente é o meio. Tout le contenu du podcast, y compris les épisodes, les graphiques et les descriptions de podcast, est téléchargé et fourni directement par Ambiente é o meio ou son partenaire de plateforme de podcast. Si vous pensez que quelqu'un utilise votre œuvre protégée sans votre autorisation, vous pouvez suivre le processus décrit ici https://fr.player.fm/legal.
Player FM - Application Podcast
Mettez-vous hors ligne avec l'application Player FM !

#113: Ferrogrão impactará 48 povos indígenas na região da Amazônia

28:39
 
Partager
 

Manage episode 391582269 series 3458545
Contenu fourni par Ambiente é o meio. Tout le contenu du podcast, y compris les épisodes, les graphiques et les descriptions de podcast, est téléchargé et fourni directement par Ambiente é o meio ou son partenaire de plateforme de podcast. Si vous pensez que quelqu'un utilise votre œuvre protégée sans votre autorisation, vous pouvez suivre le processus décrit ici https://fr.player.fm/legal.

O Programa Ambiente é o Meio entrevistou Telma Monteiro, blogueira de questões ambientais, ativista e ambientalista. O assunto foi o plano de implementação da ferrovia que pretende ligar Sinop, no Mato Grosso, a Miritituba, no sul do Pará, com o objetivo de melhorar a capacidade de transporte de grãos e suportar o aumento da economia do setor na região.

Telma nasceu em São Paulo e diz ter herdado o ativismo ambiental de seu avô. Conta que iniciou a luta em uma ação contra uma linha de transmissão na região de Juquitiba que, dentre outros motivos, passava por cima de uma aldeia indígena. “Daí eu não parei mais. De linha de transmissão passei para hidrelétricas, mineração, agora as ferrovias”, afirma.

As discussões sobre a Ferrogrão correm desde o governo de Dilma Rousseff. Com quase mil quilômetros de extensão, o trajeto deve afetar 48 povos indígenas, atravessando a Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará. “A ideia é de que a ferrovia evitaria o tráfego de caminhões e, portanto, as emissões de CO2”, explica. A ambientalista, contudo, rechaça a justificativa do projeto e questiona os objetivos a longo prazo, ao relembrar a estimativa de tempo para a conclusão das obras: mais de 20 anos.

“Ninguém aqui tem nada contra as ferrovias, desde que não cortem a Amazônia e nenhum bioma, nenhuma terra protegida, nenhuma terra indígena, certo? Mas o problema é que essa vai fazer isso”, contextualiza. Segundo ela, outro ponto que não é abordado em nenhum momento pelo projeto seria a utilização da ferrovia para transporte de minérios, já que a Ferrogrão deve atravessar a Província Mineral do Tapajós, aumentando o risco de intensificação da exploração de minérios na região.

Portanto, para a ativista, a discussão do plano ficar a cargo do Ministério dos Transportes e não do Ministério do Meio Ambiente também é um erro. Acentua, ainda, que a pasta de Renan Filho está empenhada “em viabilizar todos esses projetos”.

  continue reading

269 episodes

Artwork
iconPartager
 
Manage episode 391582269 series 3458545
Contenu fourni par Ambiente é o meio. Tout le contenu du podcast, y compris les épisodes, les graphiques et les descriptions de podcast, est téléchargé et fourni directement par Ambiente é o meio ou son partenaire de plateforme de podcast. Si vous pensez que quelqu'un utilise votre œuvre protégée sans votre autorisation, vous pouvez suivre le processus décrit ici https://fr.player.fm/legal.

O Programa Ambiente é o Meio entrevistou Telma Monteiro, blogueira de questões ambientais, ativista e ambientalista. O assunto foi o plano de implementação da ferrovia que pretende ligar Sinop, no Mato Grosso, a Miritituba, no sul do Pará, com o objetivo de melhorar a capacidade de transporte de grãos e suportar o aumento da economia do setor na região.

Telma nasceu em São Paulo e diz ter herdado o ativismo ambiental de seu avô. Conta que iniciou a luta em uma ação contra uma linha de transmissão na região de Juquitiba que, dentre outros motivos, passava por cima de uma aldeia indígena. “Daí eu não parei mais. De linha de transmissão passei para hidrelétricas, mineração, agora as ferrovias”, afirma.

As discussões sobre a Ferrogrão correm desde o governo de Dilma Rousseff. Com quase mil quilômetros de extensão, o trajeto deve afetar 48 povos indígenas, atravessando a Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará. “A ideia é de que a ferrovia evitaria o tráfego de caminhões e, portanto, as emissões de CO2”, explica. A ambientalista, contudo, rechaça a justificativa do projeto e questiona os objetivos a longo prazo, ao relembrar a estimativa de tempo para a conclusão das obras: mais de 20 anos.

“Ninguém aqui tem nada contra as ferrovias, desde que não cortem a Amazônia e nenhum bioma, nenhuma terra protegida, nenhuma terra indígena, certo? Mas o problema é que essa vai fazer isso”, contextualiza. Segundo ela, outro ponto que não é abordado em nenhum momento pelo projeto seria a utilização da ferrovia para transporte de minérios, já que a Ferrogrão deve atravessar a Província Mineral do Tapajós, aumentando o risco de intensificação da exploração de minérios na região.

Portanto, para a ativista, a discussão do plano ficar a cargo do Ministério dos Transportes e não do Ministério do Meio Ambiente também é um erro. Acentua, ainda, que a pasta de Renan Filho está empenhada “em viabilizar todos esses projetos”.

  continue reading

269 episodes

ทุกตอน

×
 
Loading …

Bienvenue sur Lecteur FM!

Lecteur FM recherche sur Internet des podcasts de haute qualité que vous pourrez apprécier dès maintenant. C'est la meilleure application de podcast et fonctionne sur Android, iPhone et le Web. Inscrivez-vous pour synchroniser les abonnements sur tous les appareils.

 

Guide de référence rapide