Entenda impactos da Stock Car na Pampulha e na UFMG, que vê como inviável empreendimento na região
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A Stock Car, principal competição de automobilismo do Brasil, terá uma etapa em Belo Horizonte neste ano. O local escolhido pelos organizadores foi o entorno do Mineirão, passando pelas avenidas Presidente Carlos Luz, Antônio Abrahão Caram, Rei Pelé e Coronel Oscar Paschoal. Sem diálogo amplo com a população e com a UFMG, o acordo entre os organizadores e a Prefeitura foi fechado, e o projeto aprovado pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) sem licenciamento ambiental.
Até agora o empreendimento já resultou no corte de 63 árvores na área prevista para o circuito, enquanto ambientalistas, movimentos sociais e própria UFMG seguem em mobilização para mostrar porque a região não é adequada para a corrida. Além da contribuição para o clima mais árido com menos árvores, que afeta a todos, diversas estruturas da Universidade serão impactadas, como o Hospital Veterinário, o Biotério Central e a Estação Ecológica, além dos transtornos de restrição do trânsito.
A matéria de Alessandra Dantas detalha o cenário, a partir de entrevistas com ambientalistas, professores da UFMG e representantes da prefeitura, e traz a posição oficial da Universidade. Os organizadores do evento foram procurados pela reportagem, mas não atenderam às solicitações.
Ficha técnica
Produção e reportagem: Alessandra Dantas
Edição e sonoplastia: Thiago França
Entrevistados e entrevistadas
Marcelo Dias - doutorando em Ecologia pela UFMG
Cristina Malm - professora da Escola de Veterinária e diretora do Hospital Veterinário
José Reis - secretário de Meio Ambiente de Belo Horizonte
Marcus Polignano - coordenador do projeto Manuelzão da UFMG
Henrique Castillo - superintendente de Desenvolvimento da Prefeitura de Belo Horizonte
Sandra Regina Goulart Almeida - reitora da UFMG
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