Mudanças tecnológicas são fundamentais para alcançar o objetivo de construir um sistema econômico sustentável. Novos produtos e processos são necessários para substituir aqueles que causam emissão de poluentes e degradação ambiental. No futuro, as energias sustentáveis vão substituir as energias fósseis. A construção de residências usarão materiais de menor impacto ambiental e menor emissão de gás carbônico. Carros de motor movido a combustão serão substituídos por carros elétricos. Essas mudanças tecnológicas só são possíveis graças à inovação. Qual o papel de uma economia semiperiférica, como a brasileira, em promover inovação ambiental? Para responder a essa pergunta, convidamos a doutora Fernanda Sperotto. Fernanda Sperotto é Doutora em Planeamento Urbano e Regional, mestre em Economia e bacharel em Ciências Econômicas, todos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi professora universitária na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também foi pesquisadora na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE RS). Atualmente é investigadora de Pós-doutorado no Departamento de Geografia, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal. Ademais, é pesquisadora do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) e membro da Associação Brasileira de Economia Industrial e Inovação (ABEIN). Para entrar em contato com Fernanda Sperotto ou saber mais sobre o trabalho dela, a página de Twitter dela é @fqsperotto (https://twitter.com/fqsperotto?lang=en). E-mail: fsperotto.fee@gmail.com A entrevista foi baseada no estudo “The Green Side of Industry: The Drivers and the Impacts of ECO-Innovations in Brazil”, em co-autoría com Iván G- P. Tartaruga e publicado na Sustainability 2021, 13(14), 8065. https://doi.org/10.3390/su13148065…